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Devaneios de uma morena

Um blog sobre tudo e mais alguma coisa. Um companheiro para todos os dias, a qualquer hora que seja.

O blog mudou de «casa»

Olá a todos. O blog hoje «muda de casa», para uma nova plataforma. Porquê? Porque teve de ser... sobretudo pelas vantagens e pelas melhores ferramentas de trabalho. Vou tentar repor o máximo de posts possíveis na nova página. 

 

Podem encontrar a nova página aqui

5 perguntas a uma amiga em erasmus

Hoje estreio este meu novo separador do blog, ao qual chamei perguntas a....

São cinco perguntas a alguém. Uma pessoa qualquer. Pode ser uma blogger de quem goste particularmente (como já fiz anteriormente) , um qualquer artista, sei lá. Pode ser tanta gente.

 

Interessa-me é saber o que vai na cabeça dessa pessoa, o que pensa, o que quer, o que não quer. Há-de ter qualquer coisa para nos contar. Há-de ser interessante. Só pode ser interessante. 

 

Hoje faço 5 perguntas a uma amiga em erasmus. 

Escolhi a minha amiga Carolina (a.k.a. Moura...porque é o apelido dela), que está a fazer erasmus em Praga. 

Fica uma mini declaração à minha amiga: Gosto muito de ti, Moura. Obrigada por aceitares fazer história no meu blog. 

 

Cá vai.

 

Boa noite, Carolina. Acho que devo tratar-te assim porque soa mais sério. (Estou a brincar...claro!) Quero começar por perguntar-te se tens saudades de casa. E já agora, em que é que consiste ter saudades de casa? 

Alô Maria Raquel! Bem, não há como não ter saudades de casa! Das pequeninas coisas. Das pessoas! É uma saudade diferente... Mais silenciosa e algo esporádica. Quero dizer: não é constante, do dia-a-dia. É uma saudade saudável, gosto de acreditar.

 

 

Viver em Praga é como imaginavas? Ou ficou aquém das expetativas? 

Praga é uma cidade maravilhosa. Atravesso todos os dias uma das muitas pontes e todos os dias penso no quão sortuda sou por poder presenciar aquela vista. Atenção: não é (nunca poderá ser) tudo um mar de rosas. Viver sozinha tem os seus quês, mas hoje posso dizer que Praga é a minha casa fora de casa e que a minha 'roomie' é sem duvida a minha segunda família.

 

 

Até agora (e não passou assim tanto tempo) o que é que retiras, de mais importante, desta nova experiência? 

Há quem diga que erasmus é uma vida. Não vou ser eu a discordar. Acho que aprendes a desenrascar-te, porque a verdade é que estás por ti. Aprendes que a tua mãe tem um trabalho do caraças todos os dias e que a comida não cai pronta na mesa. Aprendes a recomeçar porque quando chegas cá não tens rigorosamente nada: moldas de novo a tua mentalidade. Mais do que «vida louca», apercebes-te de que, se quiseres, tens o mundo aos teus pés. Para uma coimbrinha de raiz, ter essa noção é inacreditavelmente satisfatório.

 

 

Podes ser sincera: em termos de simpatia, ganham os portugas ou os lá de fora? Quem são os mais macambúzios? 

Bem, a verdade é que em erasmus é difícil encontrares alguém manifestamente antipático. O espírito é outro: é um conjunto de pessoas voltadas para conhecer pessoas. Claro que vês um bocadinho de casa nos portugueses e te identificas com eles... Na generalidade a simpatia é a mesma. A minha única queixa vai para os checos. Esses são mesmo macambúzios.

 

 

Por último... peço-te que faças um apanhado dos melhores sítios que visitaste, pela Europa, desde que foste embora. Pode ser que convenças uns quantos leitores a seguir-te os passos (e a mim também!). 

Essa é mesmo a melhor parte de toda esta experiência. Viena, a cidade mais imponente que visitei até hoje. É totalmente imperial. Budapeste, simplesmente colossal, é sem duvida um destino que teria escolhido para o meu Erasmus. Na Bélgica: Bruges e Ghent são absolutamente soberbas. Guardo uma ânsia enorme por conhecer mais do que já conheci e tenho a sorte de a cada fim-de semana poder fazê-lo. Porque há vícios e vícios, mas viajar é o melhor deles!

 

 Esta é a minha amiga Carolina, a pavonear-se por terras belgas. 

 

 

 

 

Borbulhedo, vai-te embora

Elas perseguem-me há anos. Quem? As borbulhas.

Agora vão aparecendo menos vezes, é certo. E em menor quantidade, o que também é ótimo. Mas sempre foram daquelas coisas capazes de me levar à loucura, de me deixar verdadeiramente irritada. 

Há pouco tempo, as estúpidas voltaram em força mas, pasmem-se, só aparecem na zona em redor da boca. O que é isto??? Salvem-me desta praga. 

Como preciso de ajuda para parar estas malvadas, pesquisei, pesquisei, pesquisei, e encontrei uma coisa que talvez seja aquilo que eu preciso: um produto chamado Keracnyl Stop Borbulha, da Ducray

«Stop» é realmente uma necessidade. 

Li ainda que se trata de um verdadeiro cuidado SOS. Pois bem, é uma emergência, de facto. Que ninguém é feliz com a cara em obras. 

Mas confesso que falo de barriga cheia. Há pessoas tão, mas tão, mas tão piores que eu. Maria Raquel, és uma verdadeira totó... 

A minha mãe bem diz que sou neurótica. 

Mas deixem-me ser. 

Conto-vos se comprar o dito produto e dou feedback. 

Alguém já experimentou? 

O lema, daqui para a frente, é: daqui, borbulhas

 

Em tom de brincadeira, porque nem tudo é lindo e maravilhoso, deixo-vos um retrato da minha pior borbulha. Está artístico, como requerido no mundo dos blogs. Divirtam-se e apreciem. Chamei-lhe: a pior borbulha do mundo

 

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O blog

É a terceira vez que mudo o blog, como se costuma dizer, a fundo.

Apanhei-me com tempo e não consegui resistir. 

Senti que teve de ser. Percebi que as coisas, como estavam,não tinham tudo a ver comigo. Nem de longe.  

Queria uma página mais simples. Queria uma página mais minha e ao mesmo tempo mais vossa. Ainda quero muita coisa que não consegui cumprir, alcançar.

Mantenho-me firme na ideia de vos falar de tudo o que me passa pela cabeça. De percorrer, com as palavras, mil e quinhentos temas. Temas que não têm nada a ver uns com os outros. 

Hoje falo-vos de um perfume qualquer que adoro, amanhã estou a contar-vos qual a minha receita predileta de bolo de iogurte e daqui a uma semana posso resolver armar-me em crítica de cinema. 

Eu sou mesmo assim. Seria incompatível comigo limitar as palavras a uma área só. 

E no fim de contas, só quero que se sintam bem com o que leem. Que gostem do que leem. 

Afinal, criei este espaço por mim, mas sobretudo para vós. 

 

 

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Eu, que agora corro

Há muito tempo que não fazia grande coisa no que toca a exercício físico, que é como quem diz: não fazia nada... 

Nas últimas semanas (aliás, acho que até já passou mais de um mês) comecei a correr

Corro, em regra, dia sim, dia não. Faço os meus 5 km. 

E para quem quer que esteja aí a pensar: fraca, isso é tão pouquinho..., quando comecei achava que não era capaz de correr sequer 200m. E conheço muito boa gente em aparente boa forma física que dava um mindinho por correr 5km. 
Eu confesso que, neste momento, dava um mindinho por correr mais qualquer coisa. Mas ainda não dá. 

 

Admito que só não o faço por falta de espírito de sacrifício. No que toca a correr (e no que toca a abdominais, flexões, prancha, etc. etc. etc.... essas coisas terríveis) sou, as mais das vezes, incapaz de atingir o meu limite. Aliás, sou incapaz de testá-lo, tentar perceber qual é. 

 

Só muito recentemente, num dos fins de tarde a correr, é que consegui chegar ao fim completamente estafada porque resolvi ligar o turbo e correr mais rápido do que aquilo que achava que era capaz. 

 

Nunca pensei que este novo hábito me deixasse tão feliz e orgulhosa de mim própria. Para além de que é um ótimo indutor de sono, já que uma pessoa mal se enfia na cama fecha os olhos e puff... já foi.  

 

Há por aí alguém que também se tenha metido recentemente nesta coisa da corrida? 

Rainhas da preguiça que passaram a prós

 

Contem-me tudo. 

 

Beijinhos,

Raquel

Look para a noite de fim de ano

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Olá a todas!! E todos...que talvez também os haja desse lado. 

Há muito tempo que não publicava um look no blog, eu sei, mas hoje apeteceu-me especialmente. 

 

No outro dia, mal entrei na Zara, vi um vestido que me deixou completamente rendida. Achei-o giríssimo, ideal para a noite de fim de ano. Claro que o meu namorado fez questão de perguntar: Mas isto é um vestido? Mais parece uma túnica... Mas adiante. 

 

 

Então resolvi basear-me nesse vestido lindo e fazer um look para a tão especial New Year's Eve.

 

O maravilhoso vestido é da Zara, como vos disse, e o preço é até bastante convidativo. Podem encontrá-lo aqui

 

Os brincos que escolhi são os mais bonitos que vi nos últimos tempos. Conseguem a proeza de alcançar o equilíbrio perfeito entre o simples, o elegante e o vistoso. Podem encontrá-los aqui

 

O casaco básico da H&M Divided é super simples e muito baratinho. Vejam aqui

 

Os collants são da Zara, mas logicamente podem encontrá-los muito mais baratos em lojas como a Primark. Eu, pessoalmente, compro imenso no Jumbo ou no Continente. 

 

Os sapatos são mais caros, mas são super elegantes e clássicos. Podem encontrá-los na H&M.

 

Também a sombra de olhos é da H&M. Eu adoro, adoro, adoro a cor: sun worship. Mas há tantas cores e todas tão giras... vejam aqui

 

Espero que tenham gostado...

Usavam???

Eu não pensava duas vezes, confesso!!  

 

 

 

 

 

Uma explicação

Há dias em que uma pessoa não sabe o que escrever.

Passei o fim-de-semana dividida entre os meus livros da faculdade e as notícias sobre Paris. 

Não consigo ficar indiferente a estes acontecimentos. Quero tentar compreender o que motiva tudo isto, quem alimenta todo este conflito, se há modo algum de colocar um ponto final nesta história. Mas para isto é preciso tempo. 

E o blog também precisa desse meu tempo. Mas este fim-de-semana resolvi deixá-lo descansar.

Voltarei, durante esta semana que chega, com novidades. 

 

Beijinhos,

Raquel 

Natal a caminho

Há uma música bem conhecida, destas de natal, que se refere ao natal como «the most wonderful time of the year», e eu bem que concordo. 

 

Não é que tenha sido sempre assim, ou então a verdade é que nunca pensei muito sobre isto. Mas a verdade é que toda magia que surge de mão dada com o natal, as músicas, todos os doces, as luzes, o ritmo frenético que contagia as ruas... tudo isto me enche o coração e me faz adorar esta altura do ano. 

 

Claro que a isto surge aliado o sempre remoto desejo de ver uma ou duas surpresas debaixo da árvore de natal. Mas como uma pessoa vai aprendendo, desde sempre, a parte dos presentes é secundária... 

 

E tempos houve, claro, em que não conseguia pensar assim. Mas agora já sou capaz. As pessoas crescem e deixam-se ensinar.

 

Infelizmente, é também nesta altura do ano que mais pensamos em todos os flagelos sociais, na guerra, na fome, na pobreza. É no natal que tendemos a aperceber-nos de que mesmo que tenhamos pouco, há quem tenha muito menos. 

A época natalícia é, desde logo, época de consciencialização. Mas deveria ser mais do que isso. 

 

Deveria servir para abrir o apetite de solidariedade a todas as pessoas. Deveria ser tempo de agir, de pôr em prática projetos, ideias, por nós e pelos outros.

E muito sinceramente, creio que cada vez é mais assim. 

 

Visto que falta pouco mais de um mês e meio para o natal, deixo-vos algumas imagens que têm tanto de bonito como de inspirador.

 

Deixem-se contagiar pelo poder da fotografia, da imagem. 

 

E que esta época que se avizinha - o nosso natal -  nos faça muito felizes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens retiradas do TUMBLR

Hoje deixei de querer voltar a Paris

Hoje deu-se um atentado que, mais do que um atentado terrorista, foi um atentado à sociedade ocidental tal como a conhecemos. 

Com o fim de assustar, causar o pânico, alertar para algo que, muito sinceramente, não consegui ainda compreender do que se trata, pessoas como nós viram-se atacadas, lesadas na sua liberdade e naquele direito fundamental que é o direito à vida. Uns ficaram feridos e outros morreram. E ainda há, neste momento, reféns. E em direto, meio mundo, ou mais de meio mundo, vai podendo ver bem de perto, perto demais, toda a desgraça. Ouvem-se as explosões dentro do Bataclan. É assustador. 

Trata-se de ataques verdadeiramente miseráveis, desumanos. 

Ataques que tiveram lugar na tão bela cidade de Paris. Aquela que é uma capital europeia tão concorrida, tão querida. Aquela que gostava de voltar a visitar. Gostava. 

Hoje essa vontade foi embora. Hoje dou graças por não estar ali. Hoje, mais uma vez, a desilusão tomou conta de mim. E não serei apenas eu a sentir-me assim.

Como eu, muitas mentes inquietas estarão, por aí, a pensar na rudez e barbaridade da situação. Já vimos muito, nós. E sabemos muito, já de há muito tempo. 

Foram cometidas enormes atrocidades neste nosso mundo ao longo da história, ao longo do tempo. O holocausto, o genocídio no Ruanda, o conflito armado de Darfur, entre tantos outros.

Mas o tempo passou e eu, que acreditava piamente no velho dizer «Time heals all wounds», esperava alguma (senão muita) evolução e estabilização social. Esperava uma sociedade mais pacífica, mais ponderada. 

Pois bem, esta ideia saiu-me completamente ao lado. 

E aqui estamos nós a ver de perto, a assistir quase na fila da frente, a esta falta de civismo, a esta falta de respeito pelo próximo, a esta desprezível mostra do que é o homem - ou daquilo em que o homem se pode, infelizmente, tornar.  

E resta-me questionar uma coisa: De quem é a culpa? Como é que se chegou até aqui? Como e desde quando se tornou impossível travar estes comportamentos? 

São perguntas que eu, como tantas outras pessoas, vou fazendo. E faço-as absolutamente mergulhada em preocupação e medo. Afinal, Paris é aqui ao lado.

Entristece-me que não haja fim à vista. Mas conformada com a probabilidade de inexistência de um fim, só me ocorre pensar: tomara que não piore. 

O homem é, verdadeiramente, multifacetado. Mas no mau sentido. Há homens desprezíveis, assustadoramente terríveis. Capazes de cometer atrocidades inimagináveis. Homens que, aos meus olhos, não podem ser homens. São pura vergonha. 

Aos inocentes, a todos eles, restam-me palavras de alento. Aos que não puderam sobreviver, sei que o lamento não chega. A raiva é imensa. 

Aos que andam por aí, como eu, sem nada ter a ver com todo este conflito que vai ganhando força, nem vale a pena sugerir que se vá tomando cuidado. Eles, a tal vergonha do mundo, andam aí. E estão mais perto do que imaginamos. 

E como disse, já só desejo uma coisa. Tomara que não piore. 

 

Que se veja, sempre assim, a tão bonita cidade de Paris. 

 

 

 

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