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Devaneios de uma morena

Um blog sobre tudo e mais alguma coisa. Um companheiro para todos os dias, a qualquer hora que seja.

Do Bangladesh, sem amor

É importante que se dê a conhecer a tantas pessoas quantas possível esta história. Mais uma vez se cortam as asas a alguém que teve o «azar» de ser capaz de pensar para além do que seria aceitável para alguns.

 

Este é o caso do blogger Avijit Roy. Este norte-americano de origem bangladeshiana,  ativista e defensor acérrimo da liberdade de expressão no Bangladesh foi morto à machadada em Dhaka, capital do seu país natal.

 

É inaceitavél que possa passar pela cabeça de alguém matar outra pessoa à machadada. Este é dos atos mais bárbaros e violentos de que me consigo lembrar, que pode apenas resultar de uma mente muito fechada e obsoleta, de alguém sem escrúplos, de um comportamento claramente irracional. É um atentado contra a dignidade humana, uma demonstração da falta de valores que anda por aí, um exemplo de como os anos passam, os avanços tecnológicos são mais que muitos, mas algumas cabeças permanecem séculos atrasadas.  

 

É triste que que este movimento não declarado se propague tão facilmente e com tanta rapidez. Isto não se trata de «fazer pelo deus», não pode ser… é preciso realmente ser-se mau, não ter amor próprio nem amor ao próximo. Uma pessoa que age desta forma só pode ser ignorante.    

 

Este homem foi claramente morto por defender destemida e intrepidamente a ciência e a liberdade de expressão. Infelizmente tentou fazê-lo num país onde ninguém estaria disposto a compreendê-lo. E este país era o seu, aquele de que provavelmente se queria poder orgulhar ao máximo. Roy apenas quis fazer do Bangladesh um país melhor, e mataram-no por isso.

 

É muito injusto – e acaba por ser contraditório – que se motivem as pessoas, sobretudo os jovens, a lutar por um mundo melhor. Pede-se que sejam empreendores, que criem, que tenham fome e sede de mudança, que tomem inciativa, quando depois vem um bando de mal-formados com um machado, uma catana ou uma pistola na mão e dão cabo de uma pessoa em três tempos.

 

Mas o que me tem acontecido é que este tipo de comportamentos se tem vindo a tornar algo normal e não tão inesperado quanto isso. É quase certo, na minha cabeça, que alguém vai sofrer consequências por pensar de forma diferente, expressar-se livremente, por querer preservar a dignidade, a justiça, a educação, etc., ainda para mais nestes países que, para além das paisagens fantásticas, pouco mais têm.

 

Este é mais um exemplo de alguém que tentou mas que talvez não tenha chegado onde queria. E o pior é que não foi o primeiro nem será o último.

Agora viria a parte em que diria que temos de fazer o mesmo, lutar pela dignidade das pessoas, pela justiça, por um países melhores, mais bem formados, por menos desigualdades, sei lá. Mas a verdade é que não sei se valerá a pena fazê-lo num mundo em que quem o faz (ou tenta fazer) é vista com tão maus olhos e acaba com a história de vida escarrapachada num site porque algum atrasado mental entendeu que não devia viver mais.

 

Conformemo-nos. Ou não.

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Até logo,

Raquel

Oscars 2015 (com um pequenino atraso)

Tarde e a más horas, porque o blog não estava pronto entretanto, posso publicar o meu top 5 das mulheres mais elegantes dos Oscars 2015 (e como não podia deixar de ser, os 5 vestidos que, para mim, foram os piores da noite).

Não tive sucesso no que toca a conseguir ficar acordada durante a cerimónia, e ainda adormeci umas quantas vezes na passadeira vermelha. Mas felizmente há facebook, instagram, gravações automáticas e youtube para me mostrar tudo.

Homens à parte – isto porque me vou singir apenas às mulheres – achei que houve alguns «acidentes» mas não achei que no geral, como se disse por aí, fosse tudo horrível.

 

O meu top 5 inclui as atrizes Emma Stone, Lupita Nyong’o, Margot Robbie, a modelo Chrissy Teigen e a cantora Jennifer Hudson.

O vestido lima Elie Saab é, de todos, o meu preferido. A cor pouco vulgar, para mim, é o que o torna tão bonito. A isto vem aliar-se a forma do vestido e o magnifício «cair» que tem. Não posso deixar de considerar que a beleza do vestido se deve muito a quem o veste, e a Emma Stone é lindíssima.  

 

 

melhores.jpg

 

 

 

 

E com os piores vestidos: Nicole Kidman, Scarlett Johansson, Chloë Grace Moretz, Naomi Watts e America Ferrera.

Foi difícil eleger o pior destes cinco, porque achei que estavam todos mais ou menos em pé de igualdade. Mas resolvi escolher o vestido da Naomi Watts. Não gostei do padrão. Não gostei do «estilo praia», isto é, da faixa preta que só me faz lembrar os tops de usar no verão por baixo das blusas mais abertas, bem como do decote que não traz nada de especial ao vestido. Achei-o muito sem graça. Contudo, do pescoço para cima – e como habitual – ela estava deslumbrante.

 piores.jpg

Mais uma vez peço desculpa pelo meu atraso na crítica aos vestidinhos mais badalados do ano, mas mais vale tarde que nunca.

Deixem as vossas opiniões no blog ou na página do facebook!

 

Beijinhos,

R

 

PS: Uma nota sobre o Jared Leto: o look Jesus Cristo já não dá com nada.

"Viagens"

Na falta de uns quantos euros, de um bilhete de avião e de uma mala feita, vêm os milhões de fotografias à nossa disposição e à distância de um clique ou de um toquezinho no ecrã. Aguçam a vontade de ir, e de ir, e de ir outra vez. Isso aguçam. E de nunca voltar, pelo menos por tempo indeterminado. Mas também satisfazem essa vontade, pelo menos um pouquinho, quando ela resolve vir dar oar de sua graça, loucamente, à meia noite e pouco, a uma madrugada de sexta feira. E esta sou eu. Aqui estou, deliciada com estas fotografias dos quatro ou vinte mil cantos deste mundo tão diferente daqui para ali que é o nosso. Quantas discrepâncias. Quantas diferenças. Quantas coisas maravilhosas, também, pelo meio. Cá estou, perdida por ruas de Paris, praias de Bali, aldeias pitorescas norueguesas e, sem o viver, sentindo o ritmo frenético de uma Nova Iorque que chama por mim. Se eu pudesse... Mas não podendo, fico-me por este modo tão particular de poder viajar. Aqui os voos estão sempre a horas, uma Coca-Cola nunca vai custar quatro euros e não se paga para entrar em lado nenhum. Já para não falar nos hotéis, que são sempre os melhores. Na falta do bilhete de avião, do comprovativo do Booking, dessas coisas todas, posso sempre contar com esta cabeça e com o que está lá dentro. Esta cabeça está sempre pronta para ir aqui e ali. E o iPad só ajuda. Durmam bem. Descansem muito. Viagem muito (nem que seja criativamente acordados ou mesmo a dormir). Eu vou pregar para outra freguesia, desta vez aqui bem perto - a minha maravilhosa cama que me chama.

 

Beijinhos, 

Raquel 

De volta

Uma época de exames depois cá estou eu, viva e pronta para outra.

 

Resisti a muitas horas de estudo, mil borbulhas derivadas do stress, ataques de fome minuto sim, minuto sim. Resisti, e o «saldo» foi positivo. As cadeiras estão feitas, e não estão propriamente mal feitas.

 

E hoje regresso ao blog.

 

Até amanhã,

Raquel

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