Vem já desde que somos pequenos esta constante, diária e algo frenética aprendizagem sobre tudo e mais alguma coisa. Dia sim, dia sim, a vida (ou se não é a vida, a entidade responsável pelo que nos vai acontecendo… sim, porque há-de haver uma) dá-nos uma carrada de lições, umas boas, outras menos boas, por vezes terríveis.
Reagir, é a palavra de ordem. Ninguém se mexe por nós.
Dá para imaginar como seria se assim não fosse? Pobres criaturas, nós.
Falamos imensas vezes em básicos e em como fazem imensa falta no nosso armário, dão imenso jeito, etc. Mas muitas vezes a noção de básicos difere muito de pessoa para pessoa. A meu ver, erradamente. Não me venham dizer que umas calças amarelas ou azul-bebé são básicos…
Os básicos são peças essenciais, simples, BÁSICAS… fundamentais no que toca a combinar com aquelas mega peças de cada estação, mais excêntricas e diferentes.
Deixo-vos a Basics Checklist que encontrei no site (maravilhoso) WHOWHATWEAR. Parece-me perfeita para orientar as comprinhas quando é preciso fazer um refresh no armário.
Hoje, numa visitinha muito rápida à H&M, vi uns tops super simples junto aos bikinis, na zona «praia». Um deles chamou em especial a minha atenção, pelo padrão giríssimo, tipo cobra, em tons de azul. Sim senhor, muito giro, 4.99€, barato, mas até à proxima.
Como teria de voltar no fim de ver todas as outras lojas à H&M para finalmente me decidir sobre um blazer, acabaria então por ver se levava ou não o top.
E eis que chego à loja para aí uma hora depois e... os tops já só estão a 3€. Não resisti. Trouxe um!
Apesar do material ser aparentemente fraquinho, muito transparente e fino, o top fica bem vestido. Fluído, como eu gosto.
Esta é daquelas pechinchas que tornam uma visitinha a uma loja mais feliz!
Não é novidade para ninguém que a Lady Gaga está noiva. É bem mais provável que, como eu, uma grande maioria não faça ideia de quem o noivo da excêntrica cantora. Mas o que é que isso importa?
Quase que se pode antever uma festa do mais estranho, extravagante e incomum que se possa imaginar, e até umas vestimentas fora do normal, como a Gaga já nos tem vindo a habituar. Mas diga-se, em abono da verdade, que essa parafernália toda não deixa de ser engraçada e de lhe assentar que nem uma luva.
Entretanto, pouco sei sobre o dito casamento. Minto: já pus os olhos num título que dizia qualquer coisa como: «Lady Gaga vai casar-se numa quinta, cheia de animais à volta». Pois, não me surpreende nem um bocadinho.
Mas o motivo pelo qual escrevo este post é outro. Enquanto dava uma vista de olhos no site da VOGUE há uns dias, houve umas letras grandes e gordas que me chamaram a atenção: O vestido de noiva de Lady Gaga… E devo dizer: Uau!!
Não é nada definitivo. São simples propostas de modelos que alguns dos mais mediáticos e principais nomes da moda apresentaram para o tão afamado vestido de noiva.Todos eles desenhados com o intuito de espelhar ao máximo a personalidade de Gaga. Feitos nos mais diversos materiais, do branco ao preto, deixo-vos alguns dos esboços.
E confesso que já tenho um preferido! E é precismaente o que está na primeira fotografia do post: uma criação Diane Von Furstenberg.
Deliciem-se com as outras propostas todas e deixem comentários. Qual é, para vocês, o mais vestido bonito e capaz de captar a personalidade da New Queen of Pop?
Mais ou menos por esta altura, antes da chegada do verão, é inevitável não pensarmos numa data de peças de roupa, acessórios, perfumes ideais para a estação quente.
Pensando bem, ets minha wishlist de verão é gigantesca (demais, até), e nem faria sentido ter tantas coisas novas porque não teria sequer espaço para por tudo (já para não falar do espírito de poupança que, ultimamente, resolvi abraçar e adotar como lema para os próximos meses).
Assim sendo, depois de refletir um bocadinho sobre as mil e uma coisas que gostava de poder ter, limitei-me a escolher 5 que realmente me dariam imenso jeito e pelas quais morro de amores.
Deixem os vossos comentários e partilhem o que os vossos desejos de aquisições de verão!
Um país pequenino como o nosso, desafamado por estas coisas da crise, da Troika, da austeridade, tem tesouros de valor inimaginável dos quais, muitas vezes, não nos lembramos. Ou lembramo-nos pouco. E acabamos por nos cingir aos problemas, não reconhecendo a estas mil maravilhas de Portugal o merecido valor.
Temos praias fenomenais, belíssimas, dignas de prémio, ideias para pano de fundo de histórias de amor. É verdade, merecem-no pela paisagem magnífica com que nos brindam, a nós, que somos «donos» delas e nem nos lembramos disso.
Temos a filigrana portuguesa: uma representação da cultura e tradição do nosso país, do mar, da natureza, do amor, da religião. Não consigo olhar para um coração de Viana e não ficar deslumbrada. Não consigo não morrer de amores pelos brincos de fuso.A filigrana é uma arte manual, exclusivamente manual, que exige dos artesãos muita paciência, imaginação, destreza. E é nossa… é portuguesa. E anda por aí, nas bocas do mundo, «cantando muito bem calada».
Temos boa gastronomia, bons vinhos. Temos bons estilistas, gente de moda em sucesso crescente. Temos atores a começar a dar cartas internacionalmente. Temos o melhor jogador de futebol do mundo. Temos ótimos atletas noutras modalidades. Temos umas quantas medalhas olímpicas. Temos
E temos o fado… que vem imediatamente à baila quando se fala em Portugal. Se não é assim, então ando muito bem enganada.
Elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, só podemos estar a falar de uma maravilha, de encanto sem fim.
Mas interrogo-me sobre umas quantas coisas. Uma delas: porque é que tanta da nossa gente não o aprecia o nosso fado? Soa-me mal, isto. Soa-me errado. A mim, esta música tão nossa tem o dom de me fazer arrepiar, chorar, encher-me a alma, deixar-me triste, deixar-me feliz. Mexer comigo.
Mas mais tarde ou mais cedo, com o decorrer do tempo, com a crescente (e, a meu ver, benéfica) «modernização» do fado, só tende a ganhar cada vez mais amantes, ou simpatizantes apenas. Mas bem...gostos não se discutem. (LAMENTAM-SE!)
Fado é destino. E o destino do nosso fado está em boas mãos. Nunca esquecendo quem está para trás, nunca esquecendo a história do fado e os nomes com quem anda de braço dado, é necessário que alarguemos horizontes, que olhemos para o futuro.
Rendamo-nos a esta nova geração de fadistas que tão bem o fado defenda, que tão bem o protege, que tão bem o canta, que tão bem o toca, que tão bem o sente.
Deixemo-nos levar por nomes como Carminho, Cuca Roseta, Gisela João, Ana Moura, António Zambujo, Marco Rodrigues, Ricardo Ribeiro, e mais outros tantos e tão bons… São eles que carregam o nosso fado aos ombros, dando-lhes, evidentemente, uma nova roupagem, um outro ar mais adequado aos nossos tempos, como deve ser.
Ainda que o antigo seja tão belo, tão bom, é preciso andar para a frente… Ainda bem que se pode andar para a frente.
E vai haver sempre CDs, youtube, spotify para mais tarde recordar...
A falta de tempo é uma pedra no sapato. Daquelas que irritam muito. Daquelas que não podemos tirar porque naquele momento descalçar o sapatinho e abanar para a pedrinha cair não ficaria nada bem.
Não ter tempo é ingrato e faz aumentar os níveis de stress. E geralmente nem pedimos tempo para tudo. Só para o mais importante ou para o que precisa de mais tempo ou para o que precisa mesmo de tempo.
E não temos. E dizemos mal da nossa vida. Atacamos ferozmente, com palavras e mudanças de humor, tudo o que fazemos no tempo que temos, e que não queremos fazer. E repetimos milhões de vezes que melhor seria gastarmos o filho da mãe do (pouco) tempo com coisas mais úteis, mais do nosso agrado. Que assim o tempo passa a correr e ali estamos nós: a estudar, a lavar a loiça, a trabalhar, a arrumar a casa, a fazer trinta por uma linha. Tudo mau, claro. Para o bem bom, isso, não há tempo que chegue.
Mas de vez em quando, vindo sabe-se lá de onde, aparece-nos tempo. Q.B.? Não… Parece sempre pouco. Dizemos sempre de antemão que não vai chegar. E usamo-lo. Abusamos dele. Aproveitamo-lo bem, mas pior do que devíamos. Chegamos ao fim com vontade de voltar ao início. De ter outra vez tempo. Mas mesmo assim, descontentes com a chegada do fim, com os níveis de tempo outra vez quase no zero, acabamos sempre tão mais felizes. E é tão bom…
PS: Aguardo ansiosamente uns minutos para poder escrever mais qualquer coisa, e sair mais de casa, e apanhar sol… Por favor, senhor ou senhora que manda nesta coisa do tempo: lembre-se de mim.