O Halloween vai sendo cada vez mais tido em conta por aqui, nem que seja porque serve de temática para muitas festas e eventos de fim de outubro.
O que acho engraçado é que aqui, na nossa terrinha, e como é normal (atenção!), disfarce de dia das bruxas pressupõe teias de aranha, sangue e muito preto. E chapéus de bruxa, também!
Mas fruto da globalização, fenómeno este que já nos tem vindo a aproximar deste dia «festivo» que é o Halloween, as ideias para vestimentas também se vão alterando.
Deixo-vos algumas ideias adotadas pelas tão nossas conhecidas Victoria’s Secret Angels. Have fun e, se for caso disso, inspirem-se!
Alessandra Ambrosio
Sara Sampaio (YOU GO GIRL!!!!)
Adriana Lima (e respetiva família...todos amorosos)
Esta mini bolsinha da Bimba y Lola é mesmo gira. A conjugação do padrão zebra com o amarelo é super eletrizante (o que eu adoro!) e fora do normal. Mas a parte boa da coisa: não é espampanante demais!
Vistam-se todas de preto e espetem com esta menina... fica um espanto!
Contras:
- O preço (pelo menos para a minha carteira)
- O facto de ser feita com pele de vaca e de búfalo
Pros:
- É mesmo muito gira..............
- Apesar de mini, acaba por ter imenso espaço para guardar coisas
Cliquem nas imagens para serem redirecionadas para o produto no website da Bimba y Lola.
Dantes reparava muito nas pessoas que se vestiam de preto. Soltava sempre um «Aquela anda sempre de preto!» ou «Parece que lhe morreu alguém!». Mal sabia eu que, tempos mais tarde, também me tornaria numa apaixonada pela cor mais escura do espetro.
E aqui estou eu, com um armário em que o preto ganha, por muitos, ao resto das cores. E admito, gosto de me vestir assim, com preto, muito preto. E não, não sou nada melancólica, triste, nem sou uma pessoa sombria. Pelo contrário, a minha vida é bem animada. Simplesmente vejo no preto a simplicidade de que gosto. E a facilidade.
Como tantas vezes repito, mas tão bem soa (e já dizia a outra): com um simples vestido preto eu nunca me comprometo.
E vocês, amigos e amigas do preto... se vos disserem que, porque vestem muito preto, são menos felizes, mandem-nos à fava. Eles nem sabem nem sonham, mas estamos muito bem assim.
Anos mais tarde, posso finalmente confessar que entendo a querida (e mal-afamada) da Pepa. Sim, aquela que queria a Chanel no natal. E que, só por acaso, até frizou, antes de dizer a
frase proíbida, que se tratava de um desejo consumista.
Estou a defendê-la? Acho que sim. Apesar de ser a maior tsia do mundo a falar, do género «tenho uma bola de ténis dentro da boca», não era necessário tê-la atacado da forma como o fizera, (sim,
fizeram...na altura não fiz nada! era uma pequena criança incoente).
Mas o que aqui me traz não é falar, propriamente, da Pepa.
É só dar-lhe alguma razão.
Porquê?
Olhem-me para aquela Chanel giríssima que chapei ali em cima. Também não me importava de ter uma no natal, digo-vos já. Apesar daquele padrão/textura um bocadinho fora do normal, é do mais versátil que já vi. É como um vestido preto... fica sempre bem (ou como se diz muito por aí: nunca me comprometo).
E vocês? Admitam lá que também não se importavam de ter uma. E se não querem parecer consumistas... bem, digam lá que não se importavam de ter uma se ela caísse do céu.
E se alguém ousar vir aqui mandar vir comigo porque ainda ontem vos disse que carteirinhas mini não dão jeito nenhum...fiquem com esta: a chanelzinha comparada com a LV do post de ontem é bem maxi!
P.S.: Se eu começar a juntar agora talvez lá para 2032 possa ter a minha Chanel.
Ora bem... esta mini mochila (se é que se lhe pode chamar assim)Louis Vuitton, numa escala de 0 a 10 de fofice, está bem lá em cima. É mesmo amorosa e, para além disso, não nos podemos esquecer que este mediático padrão fica sempre bem.
Mas a questão é... qual é o propósito de andar com uma coisa tão pequena? O que é que se guarda ali? Implica que tenhamos que andar com todo e qualquer objeto escondido em bolsos de casacos, calças e na carteira da amiga que veio connosco?
É que nem para sair à noite isto dá jeito. Ou melhor, não para mim que, onde quer que vá, levo a casa às costas. Comigo é assim: saio eu e vem tudo atrás.
Vistas assim as coisas, esta mini mochila tão amorosa e esteticamente irrepreensível acaba por não ter jeito nenhum. É só para inglês ver.
É por essas e por outras que me mantenho fiel aos grandes sacalhões, onde cabe este mundo, o outro e o mundo de uma amiga qualquer.
Estas minorquices do mundo da moda são mesmo giras, dignas de VOGUE, mas não combinam comigo.
Ah, yes, Autumn, when the trees blush at the thought of stripping naked in public.
Já dei menos importância a esta história das estações do ano. Agora não. Dou valor.
Muito à sua maneira, diferem umas das outras e, não obstante toda a diversidade e multipliciade de características, cada uma delas consegue ser verdadeiramente apaixonante.
A primavera é, de todas, aquela com que menos simpatizo. Irrita-me ter de passar os dias entupida, de olhos inchados e vermelhos, e ter de carregar reservas infinitas de anti-histamínicos na carteira. Sim, claro que as flores convencem facilmente qualquer um mas... venham cá vocês, pessoas não alérgicas, provar deste veneno. Um dia assim e desistem logo dessa luta de quererem, a todo o custo, que a primavera seja eleita «a melhor de todas».
O verão é diferente, bem diferente. Estonteantemente apaixonante, maravilhoso. A mim, especialmente, faz-me sentir mais livre. O sol, a água do mar, as noites quentes, as viagens, até chata da areia. Têm tanto jeito para deixar saudades... E despeço-me dele, do verão, sempre cheia de vontade de que não tarde a regressar. Mas consciente de que é imperioso que vá, por uns tempos, para longe de mim. Assim, da próxima vez, «saberá» ainda melhor.
O inverno é a minha estação. Sou uma filha do inverno, se é que se pode chamar assim. Uma manta, um filme e uma bebida quente, por muito cliché que possa parecer o que vos vou dizer a seguir, faz dos dias invernosos dias especiais. Aquecem-me o coração... de verdade. É tão simples para mim conceber o inverno como uma estação especialmente apaixonante. Traduz tão bem, aos meus olhos, o conforto e o aconchego. Para uns claro... porque outros têm no inverno um inimigo perante o seu bem-estar e até sobrevivência. Mas disso falamos numa próxima vez.
E este outono, que agora nos vai fazendo companhia, o que posso dizer sobre ele? É um mal amado. A generalidade dos homens nem se lembra, muitas vezes, de si. Confundimo-lo facilmente com o inverno, até lhe passamos por cima. Mas porquê? Se tem tanto de especial como um verão ou um inverno. Simplesmente ainda não aprendemos a dar-lhe valor. Mas lembremo-nos... é ele quem nos acolhe quando nos despedimos do verão e nos preprara para o inverno que há-de vir. Ele é um veradeiro companheiro. Apesar das dores de cabeça que nos traz.
Como pude ler no outro dia... que as folhas do outono desenhem, para nós, novos caminhos.
E hoje deixei-vos com um desabafo estilo 3ª classe... Desculpem!, mas senti que precisava de escrever qualquer coisa, por muito básica e pouco elaborada que fosse. E aqui está o resultado final. Mas a verdade, digo-vos, é que tudo o que em cima escrevi é verdade. Este ciclo de estações do ano é algo que me deixa maravilhada. A natureza é, de facto, surpreendente. Sempre foi e, se deixarmos de ser criaturas negligentes e despreocupadas, sempre será.
Gostava de poder dirigir-me a todos aqueles que, como eu, admitem não entender grande coisa de política, confessam saber muito pouco ou quase nada no que toca às ideologias professadas pelas diversas forças políticas, que votam mais «ensinados» pela televisão e pelo que se ouve por aí, do que por outra coisa qualquer. Aqueles que, admitindo esta forma de estar, a lamentam profunda e sinceramente, e se vestem de uma enorme vontade de que seja diferente numa próxima vez.
Há culpa no cartório, pois há. Mas não é só para estes lados. Verdadeiramente, a culpa nem mora aqui. Passou por cá, somente.
A culpa, aqui, divide-se. E não se divide irmãmente, atenção. Não há cá igualdades no que toca à culpa.
E antes da culpa vem o erro. E há quem erre com convicção, porque quer; há quem erre por não saber o que está certo; há quem erre confiante de que está a fazer a melhor coisa do mundo.
E há-os, como eu, que nem erraram, na verdade. Limitaram-se a saber menos do que deviam, que enquanto pouco sabiam podiam estar, antes, a ver se ensinavam qualquer coisa a outro igual a si.
Mas uma coisa é certa, fui votar ciente das minhas limitações ideológicas e doutrinais e com pouca capacidade de argumentação no que toca a matéria de campanhas políticas, debates e essa treta toda. Mas fui. Fui com uma ideia, um desejo enorme de ver certos aspetos mudarem daqui para a frente.
E saiu tudo ao lado.
O arrependimento não serve de grande coisa, é certo. Mas da próxima vez lá estarei. Só que estarei mais informada e certamente feliz e realizada por ter informado alguém.
E desejo que outros tantos, como eu, o façam também. Aproveitemos que nem temos vinte anos. Antes agora.
E mesmo que ninguém me leia ou que ninguém se reveja em qualquer palavra que aqui foi escrita, tive de o fazer. Vejo tão boa gente escrever barbaridades a este respeito que, mais uma, não faz mal nenhum.
E é verdade, temos o direito de votar em quem bem quisermos. Até temos o direito de não votar em ninguém, vejam lá só. Mas quando há pessoas que, aparentemente são tão inteligentes, e que deixam que lhes seja atirada (tanta) areia para os olhos, é normal que, como tão bem se diz por terras lusas, não passemos da cêpa torta e esta coisa toda só tenda a piorar.
E mais frustrante é a hipocrisia e a ironia de uns, que está mesmo à nossa frente, e a qual não somos capazes de combater. Hipocrisia e ironia mascaradas de humildade e coisas dessas. Tudo uma farsa. Tudo absolutamente ridículo.
Só em contos de fadas é que o rico dá ao pobre o que quer que seja. Na prática – e na verdade – ele nem lhe deseja grande bem.
Ataquem à vontade.
Aconteça o que acontecer, digam o que disserem, continuo a achar que a razão, essa amiga, está sentada aqui ao meu lado.
E desculpem se não faço parte daquele círculo de jovens super envolvidos nesta cena da política quase desde que se usa fralda.
Há tempo para tudo.
Talvez o meu esteja para chegar.
E não me venham com a história de que não há quem possa mudar o mundo e que isso é uma frase feita. Não se trata de mudar mundo nenhum. Quero continuar a ter o céu sobre a cabeça e o chão debaixo dos pés. O mundo está bem, a gente é que não. O que faz falta é que se mudem certas cabeças.